Pode parecer uma técnica estranha para seres humanos, mas em uma espécie de peixe tropical as fêmeas procuram estar perto de outras mais atraentes para fugir do assédio dos machos.
A espécie é conhecida no Brasil como “guppy”, “lebiste” ou “barrigudinho” e é uma das preferidas para criação em aquários.
Os machos são famosos por suas incansáveis tentativas de se reproduzir com as fêmeas – a um ponto que acabam impedindo que elas procurem comida ou consigam fugir de predadores a tempo.
As fêmeas só ficam receptivas ao acasalamento durante alguns dias por mês, durante o cio. Os pesquisadores estudaram um grupo que vivia em um rio e descobriu que muitas vezes fêmeas que não estavam no cio se juntavam a grupos que estavam. O objetivo era distrair a atenção dos machos e conseguir um pouco de descanso.
O estudo feito nas universidades de Exeter e Copenhague está publicado na edição desta quarta-feira (7) da revista científica "Proceedings of the Royal Society B".
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